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Giovanna Lancellotti sobre Pe Lanza, do Restart: “Me encantei pelo jeito dele”

 

Morando sozinha em um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, Giovanna teve que amadurecer rápido, mas não deixou de lado travessuras comuns a qualquer menina de sua idade. Tentar entrar em uma boate com indicação para maiores de 18 anos é uma delas. “Eu sempre tive cara de mais velha e tive o hábito de me maquiar bastante. Quando eu boto um salto e me arrumo, ninguém pede meu RG”. É por esse e outros motivos que ela não espera a hora de chegar à maioridade, em maio. “Minha vida vai mudar”.

"Eu sempre tive cara de mais velha e tive o hábito de me maquiar bastante"

Além de estar com sorte na vida profissional, já que conseguiu seu primeiro papel em uma novela após dois anos de curso, Giovanna também conquistou um dos meninos mais cobiçados da nova geração: Pe Lanza, vocalista da banda Restart. Mesmo tentando desconversar sobre o assunto, Giovanna revelou ao iG, durante ensaio no Hotel Sheraton São Conrado, o que a fez se apaixonar por ele. “O jeito. O Pedro é um menino de ouro. (risos) Acho que sou uma das únicas pessoas que o chamam assim”, confessou ela, que carrega em seu celular uma foto dos dois se beijando.

Confira abaixo a entrevista com a atriz Giovanna Lancellotti:

iG: Como surgiu o desejo de ser atriz?
Giovanna Lancellotti :
Eu sempre tive vontade e gostei de teatro. Acho que foi com 8 anos que comecei a fazer aulas no colégio. Eu lembro de quando eu era pequena, tinha aquela novela “Corpo Dourado”, que o tema era a música “Pura Emoção”, do Chitãozinho e Xororó.  “Jeito de cowboy com corpo de mulher do tipo que não olha para ninguém” (risos). Toda vez que tocava essa música, eu a interpretava com a minha vó. Eu também tinha a mania de fazer as cenas da novela com as minhas bonecas. A que me lembro bastante era da novela “Mulheres Apaixonadas”, com a Carol Castro, Carolina Dieckmann e o Erick Marmo no aeroporto. Nessa época, eu já fazia teatro em São João, mas não era profissional.  Sempre quis fazer o curso do Wolf Maya, em São Paulo, mas só aceitavam pessoas com 15 anos. No dia seguinte que completei a idade, liguei para lá e disse que queria entrar.

IG: Qual foi a reação dos seus pais a essa sua atitude?
Giovanna Lancellotti:
Para minha mãe e meu pai não foi nenhuma surpresa, porque eles sempre souberam dessa minha vontade. Mas, claro, eles não estavam preparados para eu querer mudar de cidade. Mesmo assim, minha mãe me apoiou muito. Os cursos eram feitos no final de semana. Então, toda sexta-feira eu saia de São João, matava a última aula do colégio e pegava um ônibus para SP. Na maioria dos finais de semana, a minha mãe me levava e ficava comigo. O engraçado foi quando eu comecei a ir sozinha. Ela ficava preocupada e me ligava toda hora. Queria saber se eu tinha comido, se eu estava bem…Coisas de mãe, normal.

iG: Aos 16 anos, você se emancipou e foi morar sozinha. Porque tomou essa decisão?
Giovanna Lancellotti:
Eu me emancipei quando estava em São Paulo porque sabia que não podia fazer tantos trabalhos sem a companhia da minha mãe. Ela é dentista e não ia poder ficar largando os pacientes para me levar nas maratonas de testes. Pedi para os meus pais me emanciparem, mas isso não foi problema. Eles já sabiam que essa hora ia chegar.

iG: Como foi essa reviravolta na sua vida?
Giovanna Lancellotti:
Foi muito complicado e difícil. Eu sempre fui a princesinha da minha casa e sempre tive tudo que quis na minha mão. Chegava do colégio, a comida já estava quentinha no prato, só me esperando (risos). Tudo para mim foi sempre muito fácil. Aí, quando me mudei para São Paulo, não conhecia ninguém. No colégio, todas as panelinhas já estavam formadas. Eu achei que não ia conseguir.

iG: Pensou em desistir do sonho?
Giovanna Lancellotti:
Tinha vezes em que eu chegava em casa e me sentia muito sozinha porque não tinha ninguém para conversar comigo. Aí entrava na internet e via que todas as minhas amigas estavam juntas. E eu, lá, sozinha. Nossa, me dava um desespero… Uma vontade de ir embora. Eu ligava para minha mãe chorando. Mas depois de um mês eu me acostumei, fui me enturmando. Essa experiência foi muito boa para mim porque amadureci mais rápido. Hoje, converso com pessoas da minha idade e vejo que pareço ser muito mais velha. Elas têm uma cabecinha fechada, só pensam em ir para balada e pegar um cara. A vida não é só isso.

iG: E como foi lidar com essa liberdade tão cedo?
Giovanna Lancellotti:
Tudo tem dois lados. A parte boa era que eu estava sozinha na minha casa, podia fazer o que quisesse. Lá em São João, eu tinha que sair da internet às 18h30; já em São Paulo, eu entrava às 22h30. Isso para mim era o máximo. Eu lembro que a minha mãe dizia que tinha câmeras no meu apartamento, mas eu sabia que era mentira. Ela me controlava de longe, mas é difícil. Ela me ligava e pedia para eu comprar saladas e comidas saudáveis, e eu ia correndo para o McDonald’s. Mas o mais difícil para mim foi sair do colo da mamãe. Eu sou muito apegada a ela.

iG: Você ficou deslumbrada com essa independência?
Giovanna Lancellotti:
No começo eu fiquei. Acho que todo mundo fica quando há uma mudança tão drástica na vida. Eu vim de cidade do interior. Todo mundo sabia quem eu era, e meus pais acabavam sabendo de tudo. Em São Paulo, eu ia para umas baladas e conhecia 300 pessoas novas por dia. É obvio que fiquei deslumbrada. Era um mundo totalmente diferente do meu.

iG: E como você faz para entrar nas baladas, já que é menor de idade?
Giovanna Lancellotti:
Eu sempre tive cara de mais velha e tive o hábito de me maquiar bastante. Quando eu boto um salto e me arrumo, ninguém pede meu RG. Quando me barram, eu mostro minha emancipação ou falo que esqueci. A gente sempre dá um jeito, né? (risos)

iG: Quem cuida do seu dinheiro e com o que você gasta?
Giovanna Lancellotti:
Minha mãe controla tudo para mim. Eu não tenho noção nenhuma de dinheiro, então prefiro deixar nas mãos dela. Quando venho para o Rio, ela me dá certa quantia. Se acabar, vou no caixa eletrônico e tiro mais. Mas não tenho a mínima ideia de onde estou tirando: se é da minha conta, se é da dela etc. Mas como moro sozinha, sou mão de vaca. Só compro quando eu vou no shopping com a minha mãe.

iG: E os estudos?
Giovanna Lancellotti:
No próximo semestre, vou começar a faculdade de Publicidade na ESPM, aqui do Rio. Eu tenho certeza de que quero ser atriz, mas acho importante fazer um curso superior. A gente nunca sabe o que pode acontecer: vai que não gostam do meu trabalho, que eu não renovo o contrato… Tenho que ter um plano B. O meu pai impôs isso também. Independentemente  disso, acho que todo mundo deve fazer faculdade porque é lá que a pessoa amadurece, se conhece, e faz contatos para a vida.

iG: Em maio, você completa 18 anos. Qual é a primeira coisa que você quer fazer quando chegar esse dia?
Giovanna Lancellotti:
Meu, todo mundo fala que não muda nada quando chega essa idade. Gente, claro que há grandes diferenças! (risos)  Primeiro, eu vou poder dirigir… Eu até sei um pouco porque o meu padrasto me ensinou em São João. Mas quero poder pegar meu carro e sair para onde quiser. Entrar em balada tranquilamente ou sem ter que estar sempre muito arrumada e maquiada. Eu sei que eu quero comemorar meus 18 anos. Não sei se vou fazer alguma festa ou se irei para alguma balada (risos).

iG: Você se incomoda com a repercussão do seu namoro?
Giovanna Lancellotti:
Me incomodo, sim. Porque virou “o” assunto. As pessoas só querem falar sobre isso e esse não é o nosso foco. A gente combinou de não falar sobre isso. Falamos no inicio porque tínhamos que dar uma explicação para as fãs. Estava rolando muita especulação sobre o nosso namoro e a gente resolveu assumir.

iG: Como você o conheceu?
Giovanna Lancellotti:
Foi há uns cinco meses, em uma balada em São Paulo. Desde lá, fomos ficando e, hoje, estamos juntos e felizes.

iG: Você está morando no Rio e ele em São Paulo. Como fazem?
Giovanna Lancellotti:
Sempre que eu não estou gravando, eu vou para São Paulo. Ele, quando não está fazendo show, também vem para cá. A gente tenta se virar.

iG: No início, algumas fãs mandaram várias mensagens te agredindo pelas redes sociais. Como você lida com elas?Giovanna Lancellotti: Ah! Faz parte, né? Tem umas que sempre foram fofas comigo, e outras que já estão se acostumando. Eu nunca tive ciúme de fã. Agora está legal, elas pararam de ficar mandando mensagens.

iG: O que mais te atraiu nele?
Giovanna Lancellotti:
Ah! Me encantei pelo jeito dele. O Pedro é um menino de ouro. (risos) Acho que sou uma das únicas pessoas que o chamam assim. Mas vamos mudar de assunto, pelo amor de Deus? Não posso ficar falando sobre isso…

iG: Por que?
Giovanna Lancellotti :
Quanto mais a gente fala, mais causa motivo para todos falarem. Por isso a gente está evitando ao máximo. Queremos que foquem no nosso trabalho e não na vida pessoal. Nosso relacionamento é como de qualquer casal. É normal. A diferença é que é mais exposto para a mídia. A primeira vez em que a gente apareceu junto, no show do Backstreet Boys, foi assustador. Nunca tinha visto tanto flash na minha vida. Fiquei meio perdida.